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Recolhida de entrevistas e documentos médicos e do
tribunal, esta é a história de uma rapariga
maltratada, vítima da crueldade maternal,
irregularidades judiciais e de um feminismo selvático.
Teddy nascida em Los Ageles em 28 de Setembro, 1993, filha de Photius Coutsoukis, um imigrante Grego de 46 anos, e de Susan Samora Coutsoukis, então com 43 anos. [detail1]
Teddy era uma criança saudável e normal cujo
coeficiente neonatal estava acima da média. Não sofria
de qualquer deficiência congénita conhecida e os
testes efectuados subsequentemente não apresentaram
quaisquer defeitos genéticos.
O Sr. Coutsoukis suspendeu uma carreira profissional
de sucesso onde anteriormente tinha atingido um
rendimento alto para ficar ao cuidado da sua pequena
menina. Ele deu-lhe a alcunha ternurenta de "Houdini",
porque, segundo ele, ele era "extraordinariamente
inteligente e atlética".
Poucos dias após o nascimento de Teddy, a sua mãe pedia o divórcio na Califórnia e então fez os
preparativos para se mudar para o Oregon, onde tinha
aceite um cargo executivo.
[detail2]
Enquanto o Sr. Coutsoukis já tinha efectuado
diligências para a mudança e tinha colocado uma casa
maravilhosa à sua disposição, a sua esposa tinha,
então, decidido levar Teddy e deixar seu pai para
trás, apenas para não ceder às suas súplicas para
tomar conta do seu bebé.
Em Novembro de 1993 a família mudou-se para Medford,
no Oregon.
Em Janeiro de 1994, a Senhora Samora abandonou a casa,
levando Teddy, e então expulsou o Sr. Coutsoukis por
meio de uma ordem restritiva de abuso familiar.
Colocou
Teddy sob cuidado vigiados. O Sr. Coutsoukis
negou ter alguma vez cometido qualquer acto de
violência e o Dr. David Oas, o mediador do divórcio
nomeado pelo tribunal, subsequentemente confirmou isso
em testemunho judicial.
A senhora Samora não respondeu aos meus pedidos para
uma entrevista.
Menos de um mês mais tarde (quando a mãe tinha já
rescindido a ordem restritiva) o Sr. Coutsoukis
encontrou-se com Teddy, apenas para a encontrar num
estado catatónico e doente.
De acordo com Toni Hulse, ( a governanta dos Coutsoukis, que a viu uma semana mais tarde) Teddy parecia ausente, não estando no seu estado normal e apresentava o nariz a deitar secreções. Também tinha perdido peso, ela estava muito pálida e mal se movia. "Eu nunca a tinha visto doente anteriormente", afirmou Hulse. A Sra. Hulse continuou, afirmando que após o regresso do Sr. Coutsoukis e sob os seus cuidados, Teddy voltou a ser a criança alegre e sorridente que sempre fora.
A Sra. Hulse, que trabalhou para a família Coutsoukis
desde Novembro de 1993 até Setembro de 1994, disse que
tinha observado o Sr. Coutsoukis a fazer comida de
bébé e alimentar Teddy, mudando as suas fraldas,
dando-lhe banho, e brincando com ela. Também afirmou
que podia dizer "ele ama muito a criança .... Ele é
extremamente cuidadoso com a criança. Ele é um pai
amoroso e muito consciente."
A governanta também descreve o Sr. Coutsoukis como
sendo o principal apoio de Teddy e disse que ele
raramente vira
Sra. Samora (que continua a sua
carreira longe de casa). A Sra. Hulse testemunhou que
nunca tinha visto Teddy em más condições antes do Sr.
Coutsoukis deixar a casa familiar no mês de Janeiro.
Ela disse que o Sr. Coutsoukis tinha cuidado da
criança, e esta tinha recuperado a saúde após algumas
semanas.
A Sra. Hulse descreveu a situação do Dr. Coutsoukis
como sendo muito difícil.
A Sra. Samora , era muito
hostil desde o nascimento de Teddy, mas a governanta
disse que ele tinha superado essa situação, não se
queixando, mas concentrado todas as suas atenções nos
cuidados de Teddy as 24 horas do dia. Por vezes
parecia cansado e sobrecarregado de trabalho por ter
de se manter acordado durante a noite quando Teddy
acordava. O Sr. Coutsoukis fazia "a melhor comida"
para Teddy, sua esposa
, Susan, e seus amigos. Ele
também tinha decorado a casa com o seu bom gosto, e
tratara o jardim com flores durante a primavera e
verão. Este era o "papel" do Sr. Coutsoukis como
marido sossegado e obediente.
"Eu sempre afirmei que Teddy era uma menina de sorte por ter Photius como pai," concluiu a Sra. Hulse.
Uma das queixas do Sr. Coutsoukis acerca do modo errado como Teddy era tratada pela sua mãe tinha a ver com os cuidados médicos. Quando Teddy precisou de um oftalmologista pediatra, o seu pai levou-a ao Dr. Christianson do "Casey Eye Institute" em Portland e ao Dr. Craig Hoytt da Universidade da Califórnia São Francisco. Eles examinaram-na carinhosamente sem a tocar ou assustar. Quando a mãe a levou a um oftalmologista local no seguimento da expulsão do Sr. Coutsoukis, ele colocou-lhe fechos metálicos nos protectores oculares e examinou-a enquanto a sua mãe agarrava Teddy então com cerca de três meses de idade. Então o oftalmologista no seu relatório declarou que a criança não tinha "cooperado".
Quando chegou o momento de Teddy se deslocar ao
dentista, sua mãe levou-a a um ode ela e duas
assistentes a agarraram enquanto o médico lhe limpava
os dentes (ver relatório do dentista). O seu pai
escolheu um dentista, o qual permitiu que Teddy se
sentasse no colo do pai enquanto era examinada e fez
várias pausas durante o exame, quando Teddy o
desejava. Ela brincou no seu escritório durante o
tempo que lá permaneceu.
Em Julho de 1994 aos 10 meses de idade(durante uma
visita à Grécia)Teddy foi diagnosticada como sofrendo
de atraso sério no seu desenvolvimento. Teddy foi
diagnosticada pelo Dr. Helen Skouteli (um pediatra
neurologista) o qual recomendou que efectuassem uma
bateria de testes incluindo um "EGG".
A Sra. Samora proibíu o seu esposo de efectuar o exame "EGG",
dificultando uma intervenção antecipada em relaºão aos
problemas médicos de Teddy. Contudo, o Sr. Coutsoukis
continuava relutante em fazer algo que fosse contra a
sua esposa, mesmo tendo conhecimento das consequências
potencialmente catastróficas de ficar separado de
Teddy.
Após o seu retorno da Grécia, o Sr. Coutsoukis
procurou e iniciou terapia física para Teddy. A Sra.
Samora uma vez mais pediu-lhe para sair de casa. O Sr.
Coutsoukis começou a tratar de Teddy diariamente no
seu apartamento enquanto sua esposa trabalhava.
A 6 de Outubro, 1994, a Sra. requereu uma petição de
divórcio no Oregon.
Enquanto o Sr. Coutsoukis pediu a sua esposa que
negociassem um divórcio amigável, sugerindo que um
divórcio litigioso seria muito doloroso para com Teddy
assim como seria uma catástrofe do ponto de vista
financeiro, ela já tinha assegurado os serviços de um
advogado local (ele referia-se a ela como uma criança
destruidora insolente), e recusou qualquer comunicação
com ele a não ser que nomeasse também um advogado. O
Sr. Coutsoukis disse que a advogada, Christina Sanz,
mais tarde tentou "provocar" e fazer "corte" ao seu
advogado, com o intuito de entrar em "concluíu".
Enquanto ganhava um rendimento excepcionalmente alto
para a sua àrea de negócio, a Sra. Samora insistia
que o Sr. Coutsoukis fosse trabalhar ou nunca mais
iria ver Teddy.
Se bem que preferisse ser um pai, a tempo completo,
para cuidar de Teddy durante todo o dia, ele iniciou
um negócio em casa e contratou colaboradores. Passou a
tomar conta de Teddy na sua casa nova desde as 8:00 da
manhã, até ao momento em que
a Sra. Samora vinha
buscar Teddy, todos os dias após o trabalho e
observava a sua re-habilitação.
Em Agosto de 1995 a Sra. Samora observou ataques apopléticos em Teddy e finalmente decidiu realizar o exame EEG no "Rogue Valley Medical Center".
Teddy iniciou a medicamentação contra apoplexia prescrita pelo Dr. Helen Skouteli, o pediatra neurologista que já tinha examinado Teddy 13 meses mais cedo.
Um mês mais tarde a Sra. Samora reduziu
unilateralmente o número de horas que o Sr. Coutsoukis
podia tomar conta de Teddy em sua casa, apenas para
cada fim de semana das 10:00 da manhã até às 6:00 da
tarde e só nos "seus" fins de semana, ou por outras
palavras, quando ela assim o decidisse.
Em Novembro de 1996 (após 6 meses de resistência) a
Sra. Samora finalmente tornou-se menos severa a as
partes iniciaram um processo de avaliação de custódia
ordenado pelo tribunal em relação a ambos os pais e
criança a executar pelo Dr. David Oas (um terapeuta
clínico licenciado, e também psicólogo clínico com
cerca de 25 anos de experiência).
Em Fevereiro de 1997 o Dr. Oas indicou que era de sua
recomendação que a custódia deveria ser entregue ao
Sr. Coutsoukis. Afirmou que a sua decisão se tinha
baseado na "resistência biológica de Teddy e sua
relação emocional para com o seu pai." Também
acrescentou que "Teddy é uma criança em risco que
apresenta atrasos significativos no seu
desenvolvimento e que eu acredito que o Sr. Coutsoukis
é o melhor parente e a melhor pessoa que poderá
oferecer cuidados paternais em casa, para tratar de
Teddy com as suas capacidades em usar capacidades
específicas para ultrapassar os déficites importantes,
comportamentais que ela apresenta". Também acrescentou
que é preferível um acompanhamento em casa tal como o
feito pelo Sr. Coutsoukis em vez de um acompanhamento
fora de casa, para com uma criança com as necessidades
apresentadas por Teddy.
A Sra. Samora recusou efectuar testes psicométricos e
negou o acesso do Dr. Oas aos seus registos
psiquiátricos mais recentes.
Na mediação ordenada pelo tribunal, a qual a Sra.
Samora também ofereceu resistência em Dezembro de
1996, foi assinado um acordo segundo o qual o Sr.
Coutsoukis dava à sua estanha esposa, a custódia
temporária de Teddy, desde que esta passaria os seus
dias com o pai tal como anteriormente. O acordo também
exigia que a mãe deveria discutir as decisões médicas
e educacionais com o pai antes da sua implementação.